domingo, 29 de novembro de 2009

FESTA DE SANTA LUZIA


TREZENA DE SANTA LUZIA

Inicia-se no dia 01 de Dezembro a Festa de Santa Luzia, com a tradicional trezena de 1º a 13 de dezembro. Com o tema "Jesus Divino Filho do Pai Eterno" e Sub-Tema “ Santa Luzia espelho de Caridade”.

1º Noite : Jesus Filho de Maria Virgem e Mãe
Oração pela pessoa com câncer.
Patronos: Noite da Família, Eloíza Telles, Lindaura Maria Carvalho

2º Noite : Jesus Promessa do Pai Eterno - Messias
Oração pelos Portadores do vírus HIV.
Patronos: Moradores da Ruas Senador Quintino e Adjacências, Severina Rocha Magalhães, Juvenal dos Santos e Marina Cruz.

3º Noite : Jesus Descendência de Davi.
Oração pelos Portadores da Hanseníase.
Patronos: Pastoral do Matrimônio, Silvestre Nunes e Maria José Simões, João Brandão e Maria José, Carlos Dórea e Patrícia.

4º Noite : Jesus o Esperado.
Oração pelos Portadores de Doenças do Coração.
Patronos: Empresa Santana ( Pedro Barros e Samuel ), Brasfrut, Ikebana e Encanto da Carne do Sol

5º Noite : Jesus Mediador e Advogado Nosso
Oração pelos doentes Mentais.
Patronos: Noite das Vocações Sacerdotais, Ministros da Igreja( Maria Andrea Ferreira, Roneton Lima, Marcos Paulo Ribeiro de Almeida).

6º Noite : Jesus Luz do Mundo.
Oração pelos Portadores de doenças dos Ossos.
Patronos: Pastoral da Evangelização e Catequese - Alunos da Catequese e Família( Jocitelma Silva de Carvalho).

7º Noite : Jesus o Bom Pastor.
Oração pelos Portadores de Deficiências Cerebrais.
Patronos: Dizimistas e Colaboradores da Paróquia Maria Nossa Sra. Mãe dos Excluídos, Marlene Martins, Therezinha Rodrigues Soares, Antonio e Ivete

8º Noite : Jesus Cordeiro de Deus.
Oração pelos Portadores de Deficiências Auditivas.
Patronos: Assistidos do Pão de Santo Antonio, Maria Emidia, Maria Vanda e Adecilda.

9º Noite : Jesus Mestre – Antigo e Novo Testamento.
Oração pelos Portadores de Doenças nos Rins.
Patronos: Juventude da Comunidade dos Olhos D`água e Adjacências ( Conselho Paroquial )

10º Noite : Jesus Salvador de Mundo.
Oração pelos Portadores de Doenças Gástricas e Hepáticas.
Patronos: Profissionais da Oftalmologia ( Dr. Pedro Gantois )

11º Noite : Jesus Redentor.
Oração pelos Portadores de Doenças do Pulmão.
Patronos: Sociedade dos Cirineus, Eloiza Telles, Clarice Moreira Machado e Roque Cardoso.

12º Noite : Jesus Sacerdote.
Oração pelos Portadores de Doenças Neurológicas.
Patronos: Colaboradores de Salvador e Devotos de Santa Luzia, Vitória Maria Serra Aouad e Maridélia Sampaio.

13º DIA DA FESTA
08:00 Hs Missa paróquial e batizados
18:30 Hs Missa Solene de Santa Luzia e todos os atos seguido com a Procissão pelo bairro da Cidade.

VENHA PARTICIPAR CONOSCO

SANTA LUZIA, ROGAI POR NÓS!

domingo, 15 de novembro de 2009

Santo André 30 de Novembro


Apóstolo de Jesus Cristo nascido em Betsaida da Galiléia, também conhecido como o Afável foi escolhido para ser um dos Doze, e nas várias listas dos Apóstolos dadas no Novo Testamento é sempre citado entre os quatro mais importantess, junto com Pedro, João e Tiago, sendo seu nome mencionado explicitamente três vezes: por ocasião do discurso sobre a consumação dos tempos de Jesus, na primeira multiplicação dos pães e dos peixes e quando, juntamente com Filipe, apresentou ao mestre alguns gentios. Também pescador em Cafarnaum, foi o primeiro a receber de Cristo o título de Pescador de Homens e, portanto, o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. Filho de Jonas tornou-se discípulo do João Batista, cujo testemunho o levou juntamente com João Evangelista a seguirem Jesus e convencer seu irmão mais velho, Simão Pedro a seguí-los. Desde aquele momento os dois irmãos tornaram-se discípulos do Senhor e deixaram tudo para seguí-lo. No começo da vida pública de Jesus ocuparam a mesma casa em Cafarnaum. Segundo as Escrituras esteve sempre próximo ao mestre durante sua vida pública. Estava presente na Última Ceia, viu o Senhor Ressuscitado, testemunhou a Ascensão, recebeu graças e dons no primeiro Pentecostes e ajudou, entre grandes ameaças e perseguições, a estabelecer a Fé na Palestina, passando provavelmente por Cítia, Épiro, Acaia e Hélade. Para Nicéforo ele pregou na Capadócia, Galácia e Bitínia, e esteve em Bizâncio, onde determinou a fundação da Igreja local e apontou São Eustáquio como primeiro bispo. Finalmente esteve na Trácia, Macedônia, Tessália e Acaia. Foi na Grécia, segundo a tradição, durante o reinado de Trajano, que foi crucificado em Patros da Acaia, cidade na qual havia sido eleito bispo, por ordem do procônsul romano Egéias. Atado, não pregado, a uma cruz em forma de X, que ficou conhecida como a cruz de Santo André, embora que a evidência generalizada deste tipo de martírio não seja anterior ao século catorze. Suas relíquias foram transferidas de Patros para Constantinopla (356) e depositadas na igreja dos Apóstolos (357), tornando-se padroeiro desta cidade. Quando Constantinopla foi invadida pelos franceses no início do século treze, o Cardeal Pedro de Cápua trouxe as relíquias à Itália e as colocou na catedral de Amalfi. Anos mais tarde, decidiram levar seus restos mortais para a Escócia, onde fora escolhido padroeiro, mas o navio que os transportava naufragou em uma baía que, por esta ocorrência, passou a ser denominada de Baía de Santo André. É honrado como padroeiro da Rússia e Escócia e no calendário católico é comemorado no dia 30 de novembro, data de seu martírio.

É DECLARADO PATRONO DA ORDEM RELIGIOSA FUNDADA POR DOM SALOMÃO FERRAZ - OS PADRES ANDRELINOS E TORNOU-SE PATRONO DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA INDEPENDENTE ORGANIZADA NO BRASIL PELO MESMO DOM SALOMÃO FERRAZ.

Novembro inicio do Advento

Advento



Conforme o uso atual [1910], o Advento é um tempo litúrgico que começa no Domingo mais próximo à festa de Santo André Apóstolo (30 de Novembro) e abarca quatro Domingos. O primeiro Domingo pode ser adiantado até 27 de Novembro, e então o Advento tem vinte e oito dias, ou atrasar-se até o dia 3 de Dezembro, tendo somente vinte e um dias.

Com o Advento começa o ano eclesiástico nas Igrejas ocidentais. Durante este tempo, os fiéis são exortados a se prepararam dignamente para celebrar o aniversário da vinda do Senhor ao mundo como a encarnação do Deus de amor, de maneira que suas almas sejam moradas adequadas ao Redentor que vem através da Sagrada Comunhão e da graça, e em conseqüência estejam preparadas para sua vinda final como juiz, na morte e no fim do mundo.

Simbolismo

A Igreja prepara a Liturgia neste tempo para alcançar este fim. Na oração oficial, o Breviário, no Invitatório das Matinas, chama a seus ministros a adorar "ao Rei que vem, ao Senhor que se aproxima", "ao Senhor que está próximo", "ao que amanhã contemplareis sua glória". Como Primeira Leitura do Ofício de Leitura introduz capítulos do profeta Isaías, que falam em termos depreciativos da gratidão da casa de Israel, o filho escolhido que abandonou e esqueceu seu Pai; que anunciam o Varão de Dores ferido pelos pecados de seu povo; que descrevem fielmente a paixão e morte do Redentor que vem e sua glória final; que anunciam a congregação dos Gentis em torno ao Monte Santo. As Segundas Leituras do Ofício de Leitura em três Domingos são tomadas da oitava homilia do Papa São Leão (440-461) sobre o jejum e a esmola, como preparação para a vinda do Senhor, e em um dos Domingos (o segundo) do comentário de São Jerônimo sobre Isaías 11,1, cujo texto ele interpreta referido a Santa Maria Virgem como "a renovação do tronco de Jessé". Nos hinos do tempo encontramos louvores à vinda de Cristo como Redentor, o Criador do universo, combinados com súplicas ao juiz do mundo que vem para proteger-nos do inimigo. Similares idéias são expressadas nos últimos sete dias anteriores à Vigília de Natal nas antífonas do Magnificat. Nelas, a Igreja pede à Sabedoria Divina que nos mostre o caminho da salvação; à Chave de Davi que nos livre do cativeiro; ao Sol que nasce do alto que venha a iluminar nossas trevas e sombras de morte etc. Nas Missas é mostrada a intenção da Igreja na escolha das Epístolas e Evangelhos. Nas Epístolas é exortado ao fiel que, dada a proximidade do Redentor, deixe as atividades das trevas e se vista com as armas da luz; que se conduza como em pleno dia, com dignidade, e vestido do Senhor Jesus Cristo; mostra como as nações são chamadas a louvar o nome do Senhor; convida a estar alegres na proximidade do Senhor, de maneira que a paz de Deus, que ultrapassa todo juízo, custodie os corações e pensamentos em Cristo Jesus; exorte a não julgar, a deixar que venha o Senhor, que manifestará os segredos escondidos nos corações. Nos Evangelhos, a Igreja fala do Senhor, que vem em sua glória; dAquele no qual e através do qual as profecias são cumpridas; do Guia Eterno em meio aos Judeus; da voz no deserto, "Preparai o caminho do Senhor". A Igreja em sua Liturgia nos devolve no espírito ao tempo anterior à encarnação do Filho de Deus, como se ainda não tivesse ocorrido.

Estamos não somente exortados a tirar proveito do bendito acontecimento, como também a suspirar diariamente como nossos antigos pais, "Gotejai, ó céus, lá do alto, derramem as nuvens a justiça, abra-se a terra e brote a salvação". As Coletas nos três dos quatro Domingos deste tempo começam com as palavras, "Senhor, mostra teu poder e vem" - como se o temor a nossas iniqüidades previsse seu nascimento.

Duração e Ritual

Todos os dias de Advento devem ser celebrados no Ofício e Missa do Domingo ou Festa correspondente, ou ao menos deve ser feita uma Comemoração dos mesmos, independentemente do grau da festa celebrada. No Ofício Divino o Te Deum, jubiloso hino de louvor e ação de graças, se omite; na Missa o Glória in excelsis não se diz. O Alleluia, entretanto, se mantém. Durante este tempo não pode ser feita a solenização do matrimonio (Missa e Bênção Nupcial); incluindo na proibição a festa da Epifania. O celebrante e os ministros consagrados usam vestes violeta. O diácono e subdiácono na Missa, no lugar das túnicas usadas normalmente, levam casulas com pregas. O subdiácono a tira durante a leitura da Epístola, e o diácono a muda por outra, ou por uma estola mais larga, posta sobre o ombro esquerdo entre o canto do Evangelho e a Comunhão. Faz-se uma exceção no terceiro Domingo (Domingo Gaudete), no qual as vestes podem ser rosa, ou de um violeta enriquecido; os ministros consagrados podem neste Domingo vestir túnicas, que também podem ser usadas na Vigília do Natal, ainda que fosse no quarto Domingo de Advento. O Papa Inocêncio III (1198-1216) estabeleceu o negro como a cor a ser usada durante o Advento, mas o violeta já estava em uso ao final do século treze. Binterim diz que havia também uma lei pela qual as pinturas deviam ser cobertas durante o Advento. As flores e as relíquias de Santos não deviam ser colocadas sobre os altares durante o Ofício e as Missas deste tempo, exceto no terceiro Domingo; e a mesma proibição e exceção existia relacionada com o uso do órgão. A idéia popular de que as quatro semanas de Advento simbolizam os quatro mil anos de trevas nas quais o mundo estava envolvido antes da vinda de Cristo não encontra confirmação na Liturgia.

Origem Histórica

Não pode ser determinada com exatidão quando foi pela primeira vez introduzida na Igreja a celebração do Advento. A preparação para a festa de Natal não deve ser anterior à existência da própria festa, e desta não encontramos evidência antes do final do século quarto quando, de acordo com Duchesne [Christian Worship (London, 1904), 260], era celebrada em toda a Igreja, por alguns no dia 25 de Dezembro, por outros em 6 de Janeiro. De tal preparação lemos nas Atas de um sínodo de Zaragoza em 380, cujo quarto cânon prescreve que desde dezessete de Dezembro até a festa da Epifania ninguém devesse permitir a ausência da igreja.