segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

QUARESMA...


                                 Do Tempo da Quaresma e a Celebração da Páscoa


                                   O  Tempo da Quaresma começa com a 4ª feira de Cinzas e se desenvolve num crescente até a Missa em que rememoramos a Ceia do Senhor.
                                O tempo tem forte ligação com a penitência, uma vez que se desenvolve sob rígida preparação espiritual para um Novo Tempo, tempo de salvação. A Quaresma nos recorda os 40 anos de peregrinação do Povo Hebreu pelo deserto, até a entrada na terra prometida, também nos lembra os 40 dias do retiro em quer o Senhor Jesus se preparou para o início de sua Missão de anunciar o evangelho ao mundo.
                               Tempo propicio a evangelização, tem como foco principal levarmos a plena consciência de nossa condição humana e a grandeza de misericórdia de Deus. Nesse tempo também nos lembramos da nossa iniciação pelo Batismo que tem como significado a retomada da nossa relação com Deus.
                              O caráter penitencial do tempo quaresmal procura sensibilizarmos para o arrependimento e a reconciliação, os exercícios espirituais procuram aprofundar nossa relação com o Senhor e com os irmãos. O jejum tem com finalidade purificar-nos e plenificar em nós o perdão.
                           A abstinência de carne ou outros é uma das formas de mortificação que devemos fazer como renuncia e assim participarmos do sacrifício da Cruz.
                        Todo esse caráter de introspecção e reflexão nos preparam para as alegrias da Páscoa, momento maior da vida cristã por causa de nossa redenção em Cristo Jesus...
                                                                                                                                                                     (Continua)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Intolerância Religiosa


Da Intolerância Religiosa e outras considerações...
                             ( Roma contra todas as religiões)
 Não nos deve causar espanto à intolerância Romana uma vez que nada mais  é do que  ranço dos tempos imperiais quando através de Constantino e seus “ concílios” a religião pseudo  cristã torna-se a religião oficial do Império,passando  da condição de perseguidos a perseguidores,  vide filme sobre assunto ( Alexandria).
Desprezando a temática teológica que algumas vezes destoa do original Ocidental Cristão, a demanda do romanismo no seu sectarismo, da-se muito em função dos prejuízos econômicos advindos de  cada cisão  sofrida por Roma, quando novo grupo se forma e manifesta uma maneira diferente de crê, embora tenha como base de fé o mesmo Evangelho de Cristo. Naturalmente que uma milenar hierarquia cunhada no reconhecimento de Governos e Nações, não pode admitir que seus “símbolos de poder” sejam usados por quem não se dobra aos seus caprichos. Isto posto, não é de se estranhar a reação românica  a quem usar de similitudes tais mas  em desacordo com os princípios da Loba.
O Direito Sucessório advindos dos Bispos: Carlos Duarte Costa e mais diretamente de Dom Salomão Feraz, entretanto, nos aproximam, criando assim um impasse frente a comunidades nascidas no catolicismo romano e apegadas aos seus símbolos e costumes. Os movimentos surgidos nas secções com o romanismo, todos usam símbolos e costumes para assim identificar-se com a fé cristã ocidental. Neles,entretanto não se compreendam a Igreja Livre, movimento nativista surgido do ideal de Cristãos forjados em várias escolas e portadores de um só pensamento: O Serviço ao Senhor; Seu Bispo eleito o Reverendo Salomão Feraz criou uma dinâmica litúrgica e de evangelização  próprias sem, entretanto, perde de vista a tradição observada em cada comunidade, sendo esta uma recomendação sua que não se escandaliza-se a fé natural do novo convertido mais o instruísse nos princípios da verdadeira fé cristã.
O que consideramos importante entretanto é que não percamos de vista, que embora se use nomeclatura  sofisticada pelo eruditismo dos  sábios, qualquer expressão usada vem  de ter o mesmo significado, uma vez que é o que queremos  dizer: Reverendo significa um Padre ou Pastor tratado com um titulo diferente. As palavras, básicas não pertencem  a outra religião que não o cristianismo- Presbítero, Diácono e Bispos, são títulos do Novo  Testamento  a quem serve na Igreja, as derivações vão significar a mesma coisa.
O rótulo não modifica o produto, salvo, quando o produto não é verdadeiro.
Quem me diz da verdade do meu ministério é minha consciência e a honestidade com que o  exerço. Sou da Igreja de Cristo, Católica, Batista ou qualquer que seja a denominação. Devo anunciar Jesus Cristo ao mundo e atrair para Ele os pecadores, os que sofrem, os que ainda não O conhecem.
Escrevam o que quiserem, da forma, mas diversificada possível, usem as estratégias que quiserem mais não deixem de lado o Evangelho, as Cartas Apostólicas e a Revelação; Observem a tradição e busquem os homens e mulheres de boa vontade. Lembrem-se não importa se somos de “Paulo, de Apolo ou de Cefas”, o que importa é ser de Cristo. Nos Evangelhos há o episódio daquele que expulsava os demônios em nome de Jesus de Nazaré  e  os discípulos   proibiram, o que diz o Senhor? Investiguem sua recomendação( Vide Luc.- 9,49 á 50). Ninguém  pode me desautorizar na minha fé, e se tentarem, outros morreram por defender sua crença, os Mártires, será que temos medo? As Bem aventuranças nos alertam sobre essas perseguições, sejamos pois bem aventurados e, se sua vaidade não lhe permite acolher o sofrimento, a exclusão, use a lei; A Constituição Brasileira ou o Ministério Publico. A religião é livre no País.
Por isso,  Irmãos, não percamos tempo com esses queixumes quando temos tanto a fazer pelo Reino de Deus. Onde a ação social em favor dos necessitados?,Drogados, prostituidos? Não gastemos nosso ideal combatendo Roma, Roma por si está se destruindo, salvemos, pois aqueles que se angustiam sem rumo, os que estão perdendo a fé. O mundo precisa de nós, com batina ou sem, com véu ou sem, com sacrário ou sem, com imagens ou sem. O que importa é levar Jesus Cristo aos homens à luz da fé para que encontrem a salvação.
Que o Espírito Santo ilumine o Concilio quando ele se organizar, não para combate  assim tão pequeno, que é o contraditório na fé, mais que o Espírito nos ensine uma nova maneira de levar Jesus ao mundo, tão racionalista e materialista do nosso Tempo.
                                                                 
                                  Que Deus Abençoe a todos
                                                                             
                                                       Dom Augusto