quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Concílio do Rio de Janeiro 2009


A igreja Católica Independente no Brasil. Rege-se por regras da tradição cristã no que concerne os poderes que a administram e pela orientação do Espírito Santo quanto aos artigos que envolvem os mistérios interpretações da mensagem divina oriundos dos sagrados sacramentos. Assim sendo seu Clero consagrado participa do mesmo. A Igreja reúne-se em Concílio convocado pelo patriarcado estância maior da nossa administração para deliberar sobre o trabalho de evangelização e a MENSAGEM QUE MELHOR ALCANCE O POVO DE DEUS, principalmente neste século de tantas controversas.
É com esta finalidade pois que no Brasil se convocou o concílio do Rio de Janeiro com início previsto para os dias 12 a 15 de Outubro de 2009, como primeiro passo deste esforço evangelizador para este inicio de terceiro milénio, lá se debaterá todos os assuntos pertinentes ao que melhor possa ser feito a fim de melhor cumprir-se o ordenamento do Senhor Jesus.

"Ide, pois fazer discípulo entre todas as nações e batizai-o em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos." Mt 28,19-20

Vamos pois ao Concílio e oremos pelos padres conciliares para que sejam dóceis ao Espírito Santo e levem avante os ideais de uma IGREJA SERVIÇO, uma IGREJA MÃE, uma IGREJA PEREGRINA, uma igreja enfim empenhada na glória do Reino de Deus.

Dom Augusto

Dom Manoel Ceia laranjeira



Homenagem do Clero a sua Beatitude Dom Manoel Ceia Laranjeira um dos primeiros Patriarcas da Igreja Católica Apostolica Independente no Brasil

domingo, 20 de setembro de 2009

São Cosme e São Damião


Os santos gêmeos, morreram em cerca de 300 d.C. Sua festa é celebrada em 27 de setembro. Somente a igreja Católica comemora no dia 26 de setembro pois, segundo o calendário católico, o dia 27 de setembro é o dia de São Vicente de Paulo.

Há relatos que atestam serem originários da Arábia, de uma família nobre de pais cristãos, no século III. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.

Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Diziam "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder".

Exerciam a medicina na Síria, em Egéia e na Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro.

Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma exata como morreram. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma.

Conta-se que eram sempre confiantes em Deus, que oravam e obtinham curas fantásticas. Também foram chamados de "santos pobres".

A partir do século V os milagres de cura atribuídos aos gêmeos fizeram com que passassem a ser considerados médicos. Mais tarde, foram escolhidos patronos dos cirurgiões.

Segundo a crença popular apareceram materializados depois de mortos, ajudando crianças que sofriam violências.

Ao gêmeo Acta é atribuído o milagre da levitação e ao gêmeo Passio a tranqüilidade da aceitação do seu martírio.

SINCRETISMO

O dia de São Cosme e Damião é celebrado também pelo Candomblé, Batuque, Xangô do Nordeste, Xambá e pelos centros de Umbanda onde são associados aos ibejis, gêmeos amigos das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa "o enfeitado" e Damião, "o popular".

Estas religiões os celebram no dia 27 de setembro, enfeitando seus templos com bandeirolas e alegres desenhos, tendo-se o costume, principalmente no Rio de Janeiro, de dar às crianças (que lotam as ruas em busca dos agrados) doces e brinquedos.

ORAÇÃO

Amados São Cosme e São Damião,
Em nome do Todo-Poderoso
Eu busco em vós a bênção e o amor.

Com a capacidade de renovar e regenerar,
Com o poder de aniquilar qualquer efeito negativo
De causas decorrentes
Do passado e presente,
Imploro pela perfeita reparação
Do meu corpo e
Dos meus filhos
(...............................................)
nome dos filhos
E de minha família.

Agora e sempre,
Desejando que a luz dos santos gêmeos
Esteja em meu coração!
Vitalize meu lar,
A cada dia,
Trazendo-me paz, saúde e tranqüilidade.

Amados São Cosme e Damião,
Eu prometo que,
Alcançando a graça,
Não os esquecerei jamais!
Assim seja,
Salve São Cosme e Damião,
Amém!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Caridade Cristã


Caridade é Amor, e Amor ao próximo, é vida santificante, é fraternidade.
No Mundo laico de hoje, a palavra caridade tem vindo a ser substituída pela palavra solidariedade, modo envergonhado de designar a caridade autêntica.
Von de Mines referia que “os homens que se dizem incapazes de ser solidários com os outros homens, normalmente querem governa-los”. Sem dúvida que a solidariedade, como forma de relacionamento humano, já é importante, nomeadamente na solidariedade politica, social, económica, financeira, etc., mas a caridade autêntica ultrapassa os domínios humanos para ir ao encontro de Deus. É, acima de tudo, um viver e sentir o outro como de si mesmo se tratasse (na forma heróica que a todos nos interpela, é uma não-vivência de si mesmo para viver no outro). “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”, é o primeiro mandamento que Deus nos legou nas Tábuas do Sinai.

Cristo, no seu testemunho de dar a vida por todos e cada um de nós, ao deixar-se pregar no madeiro feito Cruz, deu-nos o sinal que é preciso mais e mais caridade para mudarmos este mundo cada vez mais economicista, ou seja, mais egoísta.
A autêntica Caridade, o ver-se e sentir-se no outro como em si mesmo, é sinónimo de Paz para quem a pratica e para quem a recebe, e é a única seiva para um mundo fraterno.

Mesmo que o Poder suba à cabeça, não deveria mudar nosso grau de caridade fraterna com simplicidade e humildade. Irmãos seremos sempre uns dos outros em igualdade da natureza humana embora exista diferença no exercício do carisma e do dom recebido de Deus. Nesse sentido é que se diz que somos todos iguais. É um absurdo o distanciamento que se criam por razões burocráticas, autoconceito de poderes, imperativos legais e outros adjetivos que costumam dar para fazer brilhar o poder temporal, o qual nada tem a ver com o imortal e eterno, portanto não corresponde ao amor e a caridade que é a simplicidade do Eterno refulgindo no perecível para santificar os mortais.

Penso que a vida fraterna dentro dos parâmetros da caridade do Evangelho deve ser a base de uma nova, eficiente e bem sucedida Evangelização. Evangelizar na Caridade é atrair a paz. Despojar-se de si, dos interesses meramente humanos e das grandezas que um pseudo poder, eventualmente poderia dar é, por si só, um ato de Cristianizar o mundo. A vida fraterna vivida conforme o programa traçado pelos Apóstolos e pelo próprio Jesus é o princípio Crístico, do amor dentro nós.

Sejamos irmãos, querendo o triunfo do outro. Criemos a paz abrindo espaços para o amor fraterno. Deixemos de lado todas as leis humanas e canônicas quando se trata de unir, congregar e agrupar irmãos na caridade, pois “Temos de Deus este mandamento: o que amar a Deus, ame também a seu irmão”. ( I Jo. 4,21)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A família nos planos de Deus


A Igreja ensina que a família é um dos bens mais preciosos da humanidade.

A família é um dom precioso porque forma parte do plano de Deus para que todas as pessoas possam nascer e desenvolver-se em uma comunidade de amor, ser bons filhos de Deus neste mundo e participar na vida futura do Reino dos Céus: Deus quis que os homens, formando a família, colaborem com Ele nesta tarefa.
Nas Sagradas Escrituras -a Bíblia-, se narra a criação do primeiro homem e da primeira mulher: Deus os criou a sua imagem e semelhança; os fez varão e mulher, os ebençou e os mandou crescer e multiplicar-se para povoar a terra (cf. Gn 1, 27). E para que isto fosse possível de um modo veraddeiramente humano, Deus mandou que o homem e a mulher se unissem para formar a comunidade de vida e amor que é o matrimônio (cf. Gn 2, 19-24).
Quando as famílias se formam segundo a vontade de Deus, são fortes, sanas e felizes; possibilitam a promoção humana e espiritual dos seus membros contribuindo à renovação de toda a sociedade
Somente com a ajuda da graça de Deus, vivendo de verdade o Evangelho, é possível realizar plenamente o projeto de Deussobre o matrimônio e a família.
Quando a infidelidade, o egoísmo e a irresponsabilidade dos pais com respeito aos filhos são as normas de conduta, toda a sociedade se vê afetada pela corrupção, pela desonestidade de costumes e pela violência.
As mudanças culturais das últimas décadas influenciaram fortemente no conceito tradicional da família. Entretanto, a família é uma instituição natural dotada de uma extraordinária vitalidade, com grande capacidade de reação e defesa. Não todas estas mudanças foram prejudiciais e por isso o panorama atual sobre a família se pode dizer que está composto de aspectos positivos e negativos
O sentido cristão da vida influenciou muito para que em nossa sociedade se promova cada vez mais: uma consciência mais viva da liberdade e responsabilidades pessoais no seio das famílias; o desejo de que as relações entre os esposos e dos pais com os filhos sejam virtuosas; uma grande preocupação pela dignidade da mulher; uma atitude mais atenta à paternidade e maternidade responsáveis; um maior cuidado com a educação dos filhos; uma maior preocupação pelas famílias para que se relacionem e se ajudem entre si.
São muitos e todos eles revelam as conseqüências que provoca o rechaço do amor de Deus pelos homens e mulheres da nossa época. De modo resumido podemos indicar: uma equivocada concepção da independência dos esposos; defeitos na autoridade e na relação entre pais e filhos; dificuldades para que a família transmita os valores humanos e cristãos,
A única solução eficaz é que cada homem e cada mulher se esforcem para viver nas suas famílias os ensinamentos do Evangelho, com autenticidade. O sentido cristão da vida fará que sempre prevaleçam os sinais positivos sobre os negativos, por mais que estes nunca faltem.
Sim, porque Jesus Cristo nasceu em uma família exemplar; seus pais foram José e Maria. Ele os obedeceu em tudo (cf. Lc 2, 51) e aprendeu deles a crescer como verdadeiro homem. Assim pois, a família de Cristo é exemplo e modelo para toda família.
Os exemplos da Sagrada Família alcançam os homens de todas as épocas e culturas, porque o único modo de conseguir a realização pessoal e a dos seres amados é criar um lar onde a ternura, o respeito, a fidelidade, o trabalho, o serviço desinteressado sejam as normas de vida.

sábado, 5 de setembro de 2009

MÊS DA BÍBLIA....... Você lê a Bíblia???


Poucos são os que lêem a Bíblia com real proveito. A maior parte não a lê - ou lê muito mal. Prende-se apenas aos versículos das caixinhas de promessas e a breves textos selecionados.

Um texto bíblico, para que seja compreendido e haja correta aplicação, deve ser lido dentro do contexto imediato que o cerca, examinado à luz do Espírito Santo, interpretado a partir do ambiente histórico-cultural em que foi produzido e avaliado sem que se ofusque o conteúdo das mensagem das Escrituras. Além disso, convém considerar e respeitar a diversidade dos gêneros literários que compõem o conjunto dos livros bíblicos.Também interpretamos com critérios bastante distintos a poesia dos salmos e as profecias do Antigo Testamento, os artigos da legislação mosaica e as narrativas das parábolas nos Evangelhos, o discurso de Cristo no Sermão do Monte e as dramáticas descrições apocalípticas.

Martinho Lutero, durante os acirrados debates em defesa da autoridade soberana das Escrituras contra o tradicionalismo católico-romano, apregoava o livre exame do livro sagrado e apoiava a tradução dos textos bíblicos para a língua do povo. Quando indagavam ao reformador alemão se não considerava perigoso deixar o leitor à vontade para fazer sua própria interpretação da Bíblia, Lutero afirmava ser menos prejudicial à Palavra de Deus confrontar várias interpretações diferentes, com liberdade para optar por aquela que melhor obedecesse às normas da boa hermenêutica, do que se submeter obrigatoriamente a uma só interpretação oficial sem direito a qualquer discordância.

Há cinqüenta anos, poucos católicos tinham uma Bíblia em casa. Hoje, a situação alterou-se radicalmente, sendo poucos os que não a têm. Mas te-la significa abri-la? Refletindo bem claro que não. Muitos Católicos até tem mas usam como um enfeite de casa, um objeto decorativo apenas e se quer pega para ler. Uma pesquisa aos católicos que costumam ir à missa: há uma Bíblia em casa, mas só uma minoria a abre para ler.

No caso católico, a distância em relação à Bíblia tem razão histórica: por causa da Reforma de Lutero, que defendia o acesso de todos à Bíblia e a liberdade de interpretação, a Igreja Católica optou por esconder o texto dos fiéis. Até a meio século, mesmo uma moça que quisesse ser freira teria dificuldade em arranjar uma Bíblia para ler sozinha. Tudo bem que Com o Concílio Vaticano II, isso mudou.
A Igreja não cumpriu o papel de ensinar a Bíblia”.

Pesquisa realizada , revelou que nove em cada dez católicos que vão à missa têm em casa o livro mais vendido do mundo; mas 57 por cento não lêem a Bíblia mais do que seis vezes num ano.

“A Bíblia é para ser lida por todos e diariamente”. Daí que a Igreja tinha que fazer é incentivar mais.

É preciso que em todas as reuniões os católicos se habituem a ler a Bíblia “. Devemos nós católicos nos comprometer, pelo menos uma vez por mês, as pessoas se juntem para ler e discutir a Bíblia ou em família ou com amigos.

A Bíblia é a palavra de Deus, é o próprio Deus que fala para nós, quantas vezes num momento de duvidas e aflições necessitamos de uma palavra de um conselho, de um conforto, procuremos na Bíblia o alimento para a nossa alma, tenha certeza que você irá encontrar.

Disse Jesus:

“Nem só de pão vive o homem mas de toda palavra que sai da boca de Deus”

Nos últimos tempos o povo está com sede e fome de Deus e somente irá saciar esta sede e esta fome se procurar este alimento nas sagradas Escrituras.

Eu mesmo tenho em casa e no meu trabalho um exemplar aberto sobre minha mesa, mas ela não está lá como enfeite, está ali para que eu me lembre o quanto significa aquelas palavras para a minha vida.A primeira coisa que faço ao sentar na minha mesa para começar o meu dia de trabalho é pegar ela nas minhas mãos e ler, sinto a paz que emana das palavras de Deus, sinto a força e a coragem que preciso para enfrentar mais um dia árduo de trabalho e quantas vezes aquela palavra veio de encontro ao que eu tava precisando, louvo a Deus por isso.

Amados, estamos no mês da Bíblia faça o habito de dedicar um tempo do seu dia para ler a palavra de Deus; depois você pode até orar com ela, leia os Evangelhos, os Salmos, as cartas de S. Paulo enfim são palavras de homens que entregaram sua vida a Deus, e inspirados pelo Espírito Santo serviram de instrumentos para que a palavra do nosso Criador chegasse até nós, faça esta experiência de dar o dizimo também do seu tempo para Deus, Refletindo: O Senhor nos deu um dia que tem 24 horas, quanto do seu dia você tem dedicado a ler a palavra de Deus? Pense bem, você tem retribuído o dom da tua vida a Deus como deveria? Pensando bem, nós temos tempo para tudo, para ficar horas sentados na frente da TV assistindo programas, novelas, filmes, futebol, temos tempo para passear, ir a praia ao shoping, ao cabeleireiro, ao barzinho, nos divertir mas infelizmente é lamentável que não temos tido muito tempo para as coisas de Deus, para ir a uma missa, para fazer uma oração, para a leitura da Bíblia, falando serio não temos dado nem um segundo do nosso tempo a Deus, mas queremos que Deus esteja sempre disponível para nos socorrer quando precisamos não é verdade? Porque num momento de desespero, de dor em que vivemos noites traiçoeiras só temos a recorrer ao Deus que nos criou, isso é uma grande hironia, mas é a mais pura verdade, diz o ditado quando não vamos a Deus pelo amor, com certeza vamos pela dor.

Portanto a proposta desse mês é que você leia a Bíblia, se não tem adquira uma, com certeza você sentirá o quanto sua vida irá mudar.

A PALAVRA DE DEUS É LUZ PARA OS NOSSOS CAMINHOS""

Andréa Silva

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Bem aventurados os pobres de espírito


Bem aventurados os pobres de espírito

Durante o sermão da montanha, o mestre Jesus afirmou: "bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus."

Ainda hoje muito se fala sobre tal ensinamento.

Eis que grande interesse desperta em todos os que tomaram conhecimento dos ensinos de Jesus.

No entanto, tal ensino, como tantos outros, resta ainda incompreendido pelos homens.

O que, afinal, o mestre pretendia proclamar?

Jesus proclama que Deus quer espíritos ricos de amor e pobres de orgulho.

Os espíritos ricos são aqueles que acumulam os tesouros que não se confundem com as riquezas da terra.

Seus bens não são jamais corroídos pelas traças, tampouco podem ser subtraídos pelos ladrões.

Os "pobres de espírito" são os que não têm orgulho.

São os humildes, que não se envaidecem pelo que sabem, e que nunca exibem o que têm.

A modéstia é o seu distintivo, porque os verdadeiros sábios são aqueles que têm idéia do quanto não sabem.

Por isso a humildade é considerada requisito indispensável para alcançar-se "o reino dos céus".

Sem a humildade nenhuma virtude se mantém.

A humildade é o propulsor de todas as grandes ações em todas as esferas de atuação do homem.

Os humildes são simples no falar.

São sinceros e francos no agir.

Não fazem ostentação de saber, nem de santidade.

A humildade, tolerante em sua singeleza, compadece-se dos que pretendem afrontá-la com o seu orgulho.

Cala-se diante de palavras loucas.

Suporta a injustiça.

Vibra com a verdade.

A humildade respeita o homem não pelos seus haveres, mas por suas reais virtudes.

A pobreza de paixões e de vícios é a que deve amparar o viajor que busca sinceramente a perfeição.

Foi esta a pobreza que Jesus proclamou: a pobreza de sentimentos baixos, representada pelo desapego às glórias efêmeras, ao egoísmo e ao orgulho.

Há muitos pobres de bens terrenos que se julgam dignos "do reino dos céus", mas que, no entanto, têm a alma endurecida e orgulhosa.

Repudiam a Jesus e se fecham nos redutos de uma fé que obscurece seus entendimentos e os afasta da verdade.

Não é a ignorância nem tampouco a miséria que garantem aos seres a felicidade prometida por Jesus.

O que nos encaminha para tal destino são os atos nobres, embasados na caridade e no amor incondicional.

Precisamos, também, adquirir conhecimentos que nos permitam alargar o plano da vida, em busca de horizontes mais vastos.

Pobres de espírito são os simples e nobres.

Não os orgulhosos e velhacos.

Pobres de espírito são os bons que sabem amar a Deus e ao próximo, tanto quanto amam a si próprios.

São aqueles que observam e vivem as leis de Deus.

Estudam com humildade.

Reconhecem o quanto ainda não sabem.

Imploram a Deus o amparo indispensável às suas almas.

Era a respeito desses homens que o Mestre Nazareno, em Suas bem-aventuranças, estava se referindo.

Muitos são os que confundem humildade com servilismo.

Ser humilde não significa aceitar desmandos e compactuar com equívocos.

Ser humilde é reconhecer as próprias limitações, buscando vencê-las, sem alarde, nem fantasias.

É buscar, incansavelmente, a verdade e o progresso pessoal, nas trilhas dos exemplos nobres e dignos.

Pense nisso.

(Extraído do site www.reflexão.com.br)