DA FÉ QUE PROFESSAMOS
 
Amados irrmãos estive dia 05 de agosto de 2012, em Celebração Litúrgica Eucarística comemorativa dos 40 anos de Sacerdócio de Dom Roberto Garrido Padin, Bispo Diocesano da Bahia, Celebração que aconteceu na sua cidade, realizada no templo dedicado a Santa Barbara Virgem e Mártir, uma das Santas Invocadas também no Panteon Africano de grande expressão na cidade de Salvador e no meio do Povo de descendência africana.
Lá estávamos o Clero, os amigos e devotos que frequentam a supracitada Igreja com seu devocionário popular e seguindo o trabalho de Evangelização do Velho Bispo e grande Sacerdote.
Não causa a nós nenhum espanto que os fiéis sejam assim frutos da velha evangelização dos que nos precederam no anuncio do Evangelho de Cristo, pregado em terras portuguesas depois Brasil Livre e independente.
Cremos e professamos conforme o símbolo dos Apóstolos e obedecemos conforme nos foi ensinado pelos velhos catequistas, aqueles, que oriundos do Catolicismo romano cheios de fé e esperança de salvação, assim serviram a Deus por  todos os dias de sua vida, assim aprendemos, assim professamos.
Ao longo de nossas vidas, a nossa fé, veremos  depurando, ora motivados pela razão, ora esclarecidos pela orientação da Igreja de Cristo, sem denominação, ora esclarecidos pela evolução do estudo teológico e pelo sentido da verdadeira conversão que  emana em nós, faz que optemos pelos ensinamentos do Nazareno conforme chegou ao nosso conhecimento e que de suas palavras e ensinamentos sobrevivem estes dois mil anos de tradição cristã.
Lamentavelmente tem a academia cristã de viez evangélico quanto ficado no puritanismo da pratica cristã expurgar, agregada as devoções introduzidas no catolicismo ocidental e orientada pelos Santos Padres que precedera e que o fizera, buscando quem saber aprofundar, Instituindo a Liturgia Sacramental ao longo do tempo, foi a mesma, muitas vezes celebrada e foi mantida apenas a tradição da formula Evangélica para dar animo, suporte, origem divina de Cristo aos Sacramentos Cristãos.
Amados Irmãos, não se esgotam em poucas palavras assunto de tal profundidade, entretanto o que queremos declarar conforme nos é dado declarar, é que não há autoridade capaz de determinar uma forma ou formas de culto e crença, uma vez que o ato por ser individual e interno compete ao próprio individuo.
Se temos Deus por Pai, nosso filial relacionamento com ele vem do Amor a ele dedicado e assim, tanto mais o amamos mais o servimos e obedecemos nos ensinamentos da tradição, ou seja “AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO COMO  A SÍ MESMO” em que concerne as praticas do culto litúrgico, desde que não descambe para profanação e do ser devem antes de tudo conduzir o homem na fé a prestar ao seu Deus o culto de adoração e Louvor sendo de Livre e espontânea escolha a forma para bem faze-lo. Queremos esclarecer e declarar nosso respeito pelo que se diz ser mera crendice ou forma popular de devoção desde que seja o caminho que nos leve a seguir Jesus Cristo. A fé que professamos nasce do nosso desejo de servir a Deus e seguir o caminho que nos conduza a casa do Pai. Este caminho muitos os tem encontrado observando o que é dito ser o Evangelho de Cristo e assim cremos.
Deus nos ilumine.
 
Dom Augusto