terça-feira, 21 de julho de 2009
O amor de Deus
Dizem que o amor é a coisa maior do mundo. E do nosso ponto de vista o amor é a coisa maior em Deus. Sem amor Sua justiça nos condenaria; Sua santidade nos afastaria de Sua presença e Seu poder nos destruiria. O amor é a única esperança dos pecadores e nossa maior preocupação deve ser a descoberta do amor de Deus para conosco.
Sendo que Deus é luz, Seu amor não é fraqueza de boa índole nem indulgência de boa natureza. Porque Deus é luz, Seu amor é um amor santo, e não um simples sentimento. O amor de Deus nunca entra em conflito com Sua santidade.
O amor de Deus pode ser definido como um princípio eterno de Sua natureza pelo qual Ele é movido a conferir bênçãos eternas e espirituais. O amor é a causa que move todos os Seus atos de misericórdia e graça. O amor de Deus é a prova de que todas as coisas operam para o bem final do Seu povo; ele é a base de toda a Sua atividade de redenção.
Deus é imutável. Deus não muda nem pode haver mudança em Seu amor. "Como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim". João 13,1. O amor de Deus por Seu povo não teve princípio e, bendito seja Seu nome, ele jamais terá fim. É como o próprio Deus, de eternidade a eternidade. O argumento principal de Paulo pela segurança do salvo é que nada pode nos separar do amor de Deus... nada na sepultura do passado, nada nos perigos do presente nem nada no ventre do futuro. O amor de Deus não é sujeito a mudança.
O amor de Deus é eficaz. Isto é óbvio, pois é o amor do Todo-Poderoso. Grande é o significado de ser amado por Deus. Muitas vezes somos amados pelos que não podem nos ajudar. Eles não têm a capacidade de fazerem por nós o que desejariam fazer. Tal amor é insuficiente pela falta de poder para torná-lo eficaz. Dario amava a Daniel, mas não tinha o poder para salva-lo. Mas nós somos amados pelo Todo-Poderoso, a quem nada é difícil. Os objetos do amor de Deus são eternamente seguros. Aquele que se assegura do amor de Deus, assegura-se também duma morada celestial.
Deus é amor e Ele manifesta o que Ele é. Não existem atributos divinos vãos em Deus. Não há tal coisa como amor secreto. O amor se mostra exteriormente, quer seja de Deus, quer seja do homem. O amor é um princípio ativo e vivo da vida.
"Se o objeto do amor é amável, então a emoção de amor é complacência. Se o objeto precisa de bondade ou beneficência, a emoção é benevolência. Se o objeto encontra-se em estado de angústia, a emoção é de compaixão ou piedade, etc. Do mesmo modo que o princípio fundamental do fogo é o mesmo seja qual for a matéria consumida, assim o amor divino sempre se baseia no mesmo princípio".
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